Diplomacia ou espionagem? "Já expulsámos funcionários russos"

Jens Stoltenberg, líder da NATO, falou sobre um eventual exército da União Europeia, referindo que é a aliança que lidera que deve "proteger a Europa", e não o bloco Europeu.

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© Omar Havana/Getty Images

Notícias ao Minuto
05/04/2024 15:26 ‧ 05/04/2024 por Notícias ao Minuto

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O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que a organização já expulsou funcionários russos da sua sede, em Bruxelas, por suspeitas de espionagem.

"Expulsámos funcionários russos da sede da NATO. Descobrimos que estavam a levar a cabo atividades que não eram diplomáticas, mas sim trabalho de espionagem", explicou Stoltenberg numa entrevista à Bild, publicada esta sexta-feira.

À publicação alemã, o líder da aliança referiu ainda que os países que integram a organização já teve as mesmas ações. "A questão está a ser levantada pelos aliados da NATO", explicou.

A aliança defensiva apontou ainda que os serviços secretos russos têm vindo a "estar ativos em países europeus há muitos anos", mas garantiu que os países pertencentes à NATO estão a par destas situações. "E estamos também a tomar medidas para dificultar os serviços secretos russos e a sua atividade ilegal", atirou.

O responsável falou ainda sobre a possibilidade de existir um exército da União Europeia, ideia que surge no âmbito do conflito do leste europeu. "A União Europeia não está aqui para defender a Europa. A NATO está aqui para defender a Europa", apontou.

Mas ainda quanto ao papel da organização, Stoltenberg sublinhou que esta tinha um objetivo "preventivo", na medida em que não existia para criar a guerra, mas sim para "prevenir" conflitos - ligando a Europa à América do Norte.

"Não acredito na América do Norte sozinha. Não acredito na Europa sozinha. Acredito na América do Norte e na Europa juntas - porque juntos somos 50% do poder militar do mundo, 50% do poder económico do mundo. Desde que estejamos juntos, estaremos seguros", defendeu.

[Notícia atualizada às 15h42]

Leia Também: Ucrânia? "Precisamos de fazer ainda mais", diz Jens Stoltenberg

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