Para além de "real", ameaça iraniana deverá realizar-se "mais cedo"

O líder norte-americano, Joe Biden, sublinhou que Washington apoiará Israel e avisou Teerão para que não ataque território israelita.

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© Anna Moneymaker/Getty Images

Notícias ao Minuto
12/04/2024 22:14 ‧ 12/04/2024 por Notícias ao Minuto

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse, esta sexta-feira, que está à espera de que um eventual ataque do Irão a Israel possa acontecer brevemente.

"Não quero dar informações que não sejam seguras, mas a minha expetativa é que seja mais cedo do que tarde", referiu o líder norte-americano aos jornalistas, citado pela agência France-Presse, quando confrontado sobre um possível ataque.

Depois de um evento, os jornalistas perguntaram-lhe ainda sobre qual a sua mensagem para o Irão sobre um possível ataque a Israel. "Não o façam", alertou.

"Estamos empenhados na defesa de Israel, vamos apoiar Israel, vamos ajudar a defender Israel e o Irão não terá sucesso", garantiu.

O aviso do presidente dos EUA surge depois algumas 'trocas' de mensagens entre os três países envolvidos - e  de várias ameaças.

Tudo começou há alguns dias quando um ataque em Damasco, na Síria, matou várias pessoas, entre as quais um general iraniano. Teerão prometeu uma resposta, acusando Telavive de ter levado a cabo o ataque.

Segundo fontes oficias norte-americanas contaram à agência de notícias Axios, no início desta semana o Irão deixou um alerta aos EUA, referindo que estes se deviam manter afastados, caso haja um ataque em Israel. "Não nos lixem e dessa forma não lixaremos ninguém", apontou Teerão.

Antes de essa mensagem ser conhecida, o Conselheiro Nacional da Casa Branca, John Kirby, admitiu que as posições militares no Médio Oriente tinham "sofrido ajustes".

"Continuamos a considerar que a ameaça do Irão é real e viável", explicou o responsável, sem dar grandes detalhes sobre de que forma os ajustes tinham sido feitos.

EUA com

EUA com "ajustes militares" no Médio Oriente após ameaça "real" do Irão

Em causa está o conflito que envolve o grupo islamita Hamas e Israel, que tem elevado as tensões na região. Perante as ameaças iranianas a Telavive, a Casa Branca admitiu ter feito algumas mudanças em termos militares. Washington não deu detalhes, mas garante que "analisou" a situação.

Teresa Banha com Lusa | 16:50 - 12/04/2024

Leia Também: EUA "ajusta-se" no Médio Oriente, mas Irão avisou: "Não nos lixem, ou..."

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