"O Irão está mais perto do que nunca de uma bomba nuclear. Imaginem o que aconteceria se estes drones ou mísseis transportassem ogivas nucleares. Já chega [...] O Irão tem de ser travado", afirmou Gilad Erdan numa mensagem publicada na sua conta X, antigo Twitter.
Gilad Erdan explicou que tinha enviado uma carta ao secretário-geral da ONU, António Guterres, na qual denunciava que o regime iraniano "representa uma séria ameaça para a paz e a segurança internacionais, como demonstrado pelo ataque de ontem [sábado] a Israel com mais de 300 drones, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos", a grande maioria dos quais foi intercetada pelas defesas israelitas. Erdan denunciou que um menino de sete anos ficou gravemente ferido no ataque.
Numa mensagem na rede social X inclui a própria carta a Guterres, que recorda que este ataque "perverso" do Irão se segue ao "brutal ataque terrorista" do Hamas a partir da Faixa de Gaza. Estes projéteis iranianos constituem um "ataque direto" do Irão a partir do seu próprio território, numa "clara violação da Carta das Nações Unidas e do direito internacional".
"O Irão vangloriou-se publicamente deste ataque", que representa uma "grave escalada" em relação a ações anteriores, como o fornecimento de armas à milícia xiita libanesa Hezbollah.
"O Irão tem sido o arquiteto da instabilidade durante anos, através do Hamas, dos Huthis, do Hezbollah e de outros aliados, mas agora está a colocar as suas ações na linha da frente, no centro, para concretizar as suas ambições de atacar Israel", denunciou Erdan.
O ataque de sábado "demonstra mais uma vez porque é que as capacidades estratégicas que desenvolveu e continua a desenvolver não devem permanecer nas mãos do Irão, principalmente a sua capacidade nuclear, mas também, como vimos, a sua capacidade balística, com mísseis superfície-superfície, mísseis de cruzeiro, drones e também o seu programa espacial e de satélites", denunciou.
Por fim, Erdan avisou que "Israel reserva-se o direito de tomar todas as medidas legais para se defender e defender os seus cidadãos contra este ato ilegal de agressão do regime iraniano".
Leia Também: AO MINUTO: IDF intercetam "objeto suspeito"; UE discute novas sanções