Um sismo de magnitude 6.6 ‘sacudiu’ o sul do Japão esta quarta-feira, pelas 23h14 (hora local, 1514 em Lisboa), segundo a Agência Meteorológica do Japão. Inicialmente, o organismo estimou que a intensidade do terramoto se situava nos 6.4.
O epicentro deu-se a uma profundidade de 39 quilómetros, no Canal Bungo, um estreito que separa as ilhas japonesas de Kyushu e Shikoku, de acordo com a agência.
Além disso, as regiões de Ehime e Kochi foram atingidas pelo sismo com uma intensidade de 6 na escala de 1 a 7 do Japão.
Contudo, não foi emitido alerta de tsunami, nem registados danos significativos.
Em conferência de imprensa, já de madrugada, o secretário-geral do Governo, Yoshimasa Hayashi, informou terem sido registados vários feridos ligeiros devido ao terramoto, que não levou a aviso de tsunami.
A televisão NHK noticiou danos ligeiros como canos de água partidos, postes de iluminação pública caídos e um deslizamento de terras numa estrada nacional.
Entre os feridos, em Ainan, uma mulher, na casa dos 70 anos, foi levada para o hospital depois de ter desmaiado, segundo os bombeiros locais.
Não foram detetadas anomalias na central nuclear de Ikata da Shikoku Electric Power, em Ehime, acrescentou ainda a NHK.
"Em áreas onde o tremor foi forte, há um risco maior de desmoronamentos de casas e deslizamentos de terra, portanto, preste muita atenção à atividade sísmica futura e às condições de chuva, e tome precauções como não entrar em áreas perigosas, a menos que haja circunstâncias inevitáveis, para garantir sua segurança", apelou a entidade.
Foram ainda registados oito sismos de intensidade 1 ou superior após o tremor inicial.
No início do ano, pelo menos 48 pessoas morreram num sismo que atingiu a costa oeste da região central do Japão.
O sismo, de magnitude de 7,6 na escala aberta de Richter e com epicentro na península de Noto, levou as autoridades a ativar o alerta de tsunami, em vigor durante 18 horas.
Os 155 sismos que abalaram o centro do Japão nos primeiros dias de 2024 causaram "numerosas vítimas" e danos materiais significativos, incluindo edifícios desmoronados e incêndios, afirmou na altura o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.
[Notícia atualizada às 19h15]
Leia Também: Japão poderá complicar (ainda mais) a vida à Apple