Fonte da defesa civil libanesa adiantou que "uma mulher na casa dos cinquenta [anos] e uma menina de 12 anos foram mortas".
A agência de notícias oficial ANI confirmou o número de mortos, acrescentando que "outras seis pessoas ficaram feridas num ataque aéreo" israelita a uma casa em Hanine, perto da fronteira israelita.
O canal de televisão Al Manar, que atua como porta-voz do Hezbollah, confirmou as mortes de civis e estimou o número de feridos em cinco.
O Exército Israelita ainda não se referiu ao ataque em Hanine, embora tenha confirmado que combatentes do Estado Judeu bombardearam hoje dois edifícios onde estavam localizados alguns terroristas e uma série de instalações militares em três áreas diferentes do sul do Líbano.
Por seu lado, o Hezbollah assumiu a responsabilidade por seis novos ataques ao longo do dia contra grupos de soldados e posições militares no norte de Israel, o mais proeminente deles com vários 'drones' [aparelhos não tripulados] contra um quartel localizado a cerca de 15 quilómetros da fronteira comum.
Este grupo militante, que intensificou os ataques nos últimos dias, geralmente visa apenas posições fronteiriças.
Há mais de seis meses que Israel bombardeia alvos cada vez mais profundos no Líbano, e os seus drones visam regularmente membros do movimento pró-iraniano.
As trocas de tiros entre Israel e o Hezbollah desde o início da guerra em Gaza, a 7 de outubro, fizeram 378 mortos do lado libanês, incluindo 252 combatentes do movimento libanês e cerca de 70 civis, segundo uma contagem da AFP.
No norte de Israel, onze soldados e oito civis foram mortos, segundo o exército. Dezenas de milhares de habitantes tiveram de fugir da zona de ambos os lados da fronteira.
Segundo a agência noticiosa Associated Press (AP), Israel tem cometido regularmente "assassínios seletivos" de membros dos movimentos islamitas Hezbollah e Hamas no Líbano, por vezes em áreas distantes da fronteira.
O grupo libanês Hezbollah e os seus aliados têm vindo a atacar Israel ao longo da fronteira há mais de seis meses, no contexto da guerra israelita contra o grupo islamita palestiniano Hamas, na Faixa de Gaza, motivando respostas quase diárias da parte de Telavive.
A guerra em Gaza teve início a 07 de outubro, após o ataque do Hamas ao território israelita, que fez mais de 1.200 mortos e mais de 240 raptados, e levou a posterior operação militar de Israel no enclave, que já provocou mais de 34.000 mortos, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.
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