As universidades tornaram-se num ponto quente do debate nos EUA sobre a guerra de Israel na faixa de Gaza, com um movimento em todo o país que exige o fim do conflito e, de uma forma geral, da ocupação israelita nos territórios palestinianos.
"O presidente acredita que a liberdade de expressão, o debate e a não-discriminação nos campus universitários são importantes. Achamos importante que as pessoas possam manifestar-se, mas quando há retórica de ódio e violência temos de denunciá-las", declarou a porta-voz Karin Jean-Pierre, em conferência de imprensa, na Casa Branca.
As tensões continuam altas em várias universidades norte-americanas, particularmente em Nova Iorque, e de uma forma geral na costa leste dos EUA, após a polícia ter detido, a pedido dos seus dirigentes, vários estudantes que se opunham ao conflito que assola a faixa de Gaza.
Os estudantes denunciam o forte apoio militar e diplomático dos EUA a Israel.
Candidato à reeleição em novembro, contra Donald Trump, o próprio presidente democrata está dividido ente o apoio a Israel e a contestação do eleitorado de esquerda, particularmente dos jovens.
Ainda hoje, Biden promulgou um forte plano de ajudas, particularmente a Israel, que inclu milhares de milhões de dólares para responder à "necessidade urgente de ajuda humanitária" em Gaza.
A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas em território israelita, em 07 de outubro, que resultou na morte de 1.170 pessoas, de acordo com um relatório da France-Presse elaborado com base em dados oficiais israelitas.
A vasta operação militar de retaliação desencadeada por Israel provocou uma catástrofe humanitária e mais de 34 mil mortos na faixa de Gaza, sobretudo civis, de acordo com o ministério da Saúde da Palestina, controlado pelo Hamas.
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