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Conhecida tiktoker iraquiana morta a tiro à porta de casa em Bagdad

Um homem armado assassinou uma conhecida 'tiktoker' iraquiana, Um Fahd, na noite de sexta-feira, quando a influenciadora digital se encontrava dentro do seu carro, em frente da sua casa em Bagdad, disse hoje uma fonte de segurança.

Conhecida tiktoker iraquiana morta a tiro à porta de casa em Bagdad
Notícias ao Minuto

15:24 - 27/04/24 por Lusa

Mundo Iraque

O coronel Abdullah Ali, da polícia de Bagdad, declarou à agência de notícias EFE que o agressor se aproximou do veículo da vítima numa mota e atirou contra a influenciadora com uma pistola nove milímetros.

Um amigo da 'tiktoker', que estava no carro, também ficou ferido no tiroteio.

A fonte indicou que o assassino "escapou após cometer o crime" e que o Ministério do Interior iraquiano formou uma equipa de investigação para identificar o agressor e descobrir a sua motivação para o crime.

Ghufran Mahdi Sawadi, conhecida na rede social TikTok como Um Fahd, conquistou centenas de milhares de seguidores na aplicação, na qual publicou vídeos a dançar músicas iraquianas.

Em fevereiro de 2023, um tribunal de Bagdad condenou-a a seis meses de prisão por "publicar vários vídeos que incluíam conteúdos e declarações contra a moralidade pública" e que a sentença se destinava a "alcançar a dissuasão geral" para impedir a criação de conteúdos que as autoridades iraquianas consideravam inapropriadas.

Segundo os meios de comunicação iraquianos, o assassinato de Um Fahd aconteceu dias depois da 'tiktoker' ter tido uma disputa aberta com a famosa 'blogger' Dalia Naem, que ameaçou expor as relações sexuais que a vítima mantinha com altos funcionários do Governo do Iraque, situação que acabou por provocar uma série de demissões de funcionários dos Ministérios do Interior e da Defesa.

Em 2018, a influenciadora iraquiana Tara Fares, de 22 anos, também foi morta a tiro em Bagdad durante uma onda de feminicídios no país.

Em 2023, o Governo iraquiano lançou a campanha "Baligh", relatório em árabe, para encorajar os cidadãos a denunciarem qualquer conteúdo nas redes sociais que "não fosse consistente com a moralidade pública", o que tem levado à perseguição de vários influenciadores, de acordo com organizações de direitos humanos.

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