Entre 07 de outubro do ano passado - quando os comandos do Hamas infiltrados em Gaza levaram a cabo um ataque sem precedentes em solo israelita - e 31 de dezembro de 2023, a polícia registou um total de 110 queixas, segundo o Conselho Nacional de prevenção do Crime (Bra, na sigla em sueco).
Em 2022, o número foi de 24 queixas.
Cerca de 20% dos processos contêm "alguma forma de referência ao ataque do Hamas", segundo a mesma fonte.
Os casos incluem "sinais e declarações antissemitas" ocorridos em manifestações e ameaças contra pessoas que, "devido à sua origem judaica, foram acusadas das ações de Israel em Gaza", explicou Jon Lundgren, um investigador do Conselho, citado no comunicado de imprensa.
Os ataques antissemitas e islamofóbicos têm vindo a aumentar em muitos países desde o início do conflito, quando o movimento islamita Hamas lançou o ataque contra Israel.
O ataque causou a morte de 1.170 pessoas, na maioria civis, de acordo com uma contagem da Agência France Presse baseada em dados oficiais israelitas.
Mais de 250 pessoas foram raptadas, 34 das quais morreram, segundo as autoridades israelitas.
Em represália, Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou uma ofensiva no território sitiado, que até à data causou 34.568 mortos, na maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
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