O diretor-geral da emissora estatal alemã, Peter Limbourg, justificou a decisão pela "coragem, convicção e força inabaláveis" com que Naválnaya "luta por uma Rússia livre e defende aqueles que [o presidente russo] Vladimir Putin quer silenciar".
"Yulia Naválnaya apoiou desde o início o trabalho político do seu marido na luta pela liberdade de imprensa e pela liberdade de expressão, apesar de todos os riscos, ameaças constantes e restrições pessoais", destacou.
Naválnaya receberá o prémio no dia 05 de junho em Berlim, numa cerimónia em que falará o ministro das Finanças alemão e líder do partido liberal, Christian Lindner.
O comunicado da DW recorda que Navalny morreu em fevereiro numa prisão russa em circunstâncias ainda não claras e que os governos ocidentais e várias organizações internacionais acusaram as autoridades russas de estarem por detrás dos acontecimentos.
A DW começou a atribuir o Prémio Liberdade de Expressão em 2015 com o objetivo de "homenagear o trabalho excecional de jornalistas e defensores dos direitos humanos" e "esclarecer as restrições à liberdade de imprensa em todo o mundo".
Em 2023, o vencedor foi o editor-chefe do jornal salvadorenho El Faro, Óscar Martínez, enquanto em 2022 foi para os repórteres de guerra ucranianos Evgueni Maloletka e Mstislav Chérnov, autores do documentário '20 dias em Mariupol'.
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