Park Sang Hak - líder da associação de desertores dos Combatentes pela Liberdade da Coreia do Norte (FFNK) - afirmou que os balões foram lançados da Ilha Ganghwa, perto da Zona Desmilitarizada coreana, que funciona como uma linha de fronteira entre os dois países.
Alguns dos panfletos criticavam de forma direta o líder norte-coreano, como um que dizia "Kim Jong-Un nada mais é do que um traidor e inimigo do nosso povo".
Park acusou o presidente da Coreia do Norte de bloquear a reunificação e "perpetuar o seu reinado".
"Enviamos estes panfletos aos nossos compatriotas norte-coreanos, que se tornaram escravos modernos", explicou este ativista.
O Governo sul-coreano -- que em diversas ocasiões lembrou que a situação entre os dois países é tensa e sensível - pediu aos ativistas que evitassem este tipo de iniciativas.
Em 2023, um tribunal sul-coreano decidiu que era inconstitucional proibir a divulgação deste tipo de panfletos, alegando que restringia a liberdade de expressão.
Em 2020, a Coreia do Norte aludiu às atividades destes desertores para justificar a quebra das comunicações entre os dois países vizinhos.
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