Em comunicado, o Conselho da UE anunciou o alargamento da lista de sanções contra indivíduos e organizações iranianas que estão a ajudar a Rússia a continuar a invasão ao território ucraniano que começou em 24 de fevereiro de 2022.
A lista de sanções já incluía tudo o que estivesse relacionado com a produção e exportação de 'drones' (veículos não tripulados), mas agora também vai incluir mísseis iranianos.
À semelhança do quadro de sanções que está em vigor para os 'drones', todas as pessoas e entidades envolvidas na produção e exportação de mísseis estão sujeitas ao congelamento de bens e à proibição de entrada no território da UE.
Esta ação sancionatória vai incluir também as ações de Teerão na exportação de mísseis e 'drones, e respetivos componentes, no Médio Oriente. O Irão é acusado de fornecer equipamento militar a milícias na região.
"Tendo em conta o apoio militar contínuo do Irão à guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia, bem como aos grupos armados não estatais no Médio Oriente e na região do Mar Vermelho, e na sequência dos ataques iranianos de drones e mísseis contra Israel em 13 de abril de 2024, o Conselho decidiu que a capacidade da UE de impor medidas restritivas abrangerá agora não apenas os 'drones', mas também os mísseis", dá conta Bruxelas na nota divulgada.
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