Cerca de 23 migrantes desaparecem em viagem da Tunísia para Itália

A guarda nacional da Tunísia já mobilizou várias equipas de resgate e pediu a ajuda da Marinha para a realização de buscas pelos desaparecidos. Há cinco pessoas detidas, por estarem envolvidas na organização da travessia.

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Notícias ao Minuto com Lusa
18/05/2024 15:45 ‧ 18/05/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

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Migrantes

Cerca de 23 migrantes estão desaparecidos depois de terem saído da Tunísia em direção a Itália num barco. A guarda nacional da Tunísia já mobilizou várias equipas de resgate e pediu a ajuda da Marinha para a realização de buscas pelos desaparecidos.

Cinco pessoas foram detidas por estarem envolvidas na organização da travessia. Dois dos migrantes desaparecidos são familiares de alguns dos detidos. 

Em comunicado, a Guarda Nacional da Tunísia, que supervisiona a guarda costeira do país, refere que os migrantes saíram da cidade de Nabeul para tentarem chegar à Europa.

Segundo a polícia, o grupo partiu no início do mês de maio e as buscas ainda estão a decorrer no mar. "Embarcaram (...) na noite de 3 para 4 de maio", refere-se no comunicado, acrescentando que as famílias dos desaparecidos só alertaram as autoridades dez dias depois.

Segundo a Sky News, a Tunísia tem enfrentado uma grave crise migratória devido a uma afluência de pessoas de outros países de África e do Médio Oriente, que procuram migrar para a Europa em barcos. A Tunísia já ultrapassou a Líbia, como principal ponto de partida para as pessoas que tentam chegar ao Ocidente.

Na semana passada, a maioria dos membros da União Europeia apelou à criação de mais acordos com os países de onde os migrantes saem ou passam, de forma a que se combata a migração irregular para os países membros da UE. Um novo pacto sobre migração e asilo permite que os membros da UE possam rastrear as pessoas que entrem nos países sem autorização e, no caso de não preencherem os requisitos para permanecer no território, deportar os migrantes. 

Ainda assim, as novas reformas da UE só entram em vigor em 2026, pelo que não são uma solução imediata para os problemas das migrações.

[Notícia atualizada às 17h21]

Leia Também: Três desaparecidos e 42 resgatados em naufrágio na ilha grega de Creta

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