Ex-advogado admite que roubou 30 mil dólares à empresa de Trump

Michael Cohen, ex-advogado e braço direito do ex-presidente norte-americano Donald Trump, reconheceu segunda-feira, durante o julgamento criminal do magnata republicano, que roubou 30 mil dólares à Trump Organization.

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© Reuters

Lusa
21/05/2024 07:18 ‧ 21/05/2024 por Lusa

Mundo

Michael Cohen

O antigo braço direito de Trump foi hoje interrogado pelo terceiro dia pelo advogado do ex-presidente, Todd Blanche, bem como novamente pela acusação.

Cohen admitiu, perante as perguntas do procurador, que se sentia mal pago pelos serviços prestados: "Fiquei irritado com a redução do meu bónus, por isso senti que era quase como uma autoajuda", justificou no depoimento, em declarações que podem contribuir para minar a sua credibilidade.

Na semana passada, Cohen testemunhou que Trump o ordenou a pagar 130 mil dólares para silenciar, durante a campanha presidencial de 2016, Stormy Daniels, uma estrela pornográfica que afirma ter tido um caso com Trump em 2006.

Cohen detalhou como Trump o reembolsou mais tarde pelas suas despesas.

Blanche tentou 'quebrar' Cohen em diversas ocasiões, questionando a sua versão e procurando tornar menos claro o cronograma do pagamento pelo encobrimento do caso extraconjugal, noticiou a agência Efe.

Com este objetivo, o advogado questionou Cohen repetidamente sobre as datas e chamadas dos principais dias em que foram feitos pagamentos à atriz pornográfica.

O antigo braço direito de Trump contou como, com a permissão do republicano, fez um pagamento à RedFinch, empresa que foi contratada para manipular uma sondagem 'online' sobre os empresários mais proeminentes do século, para que Trump aparecesse no 'Top 10'.

A Trump Organização à empresa 50 mil dólares, mas Cohen pagou apenas 20 mil dólares - também o fez usando dinheiro "num saco de papel pardo" - e ficou com o resto, explicou primeiro à defesa.

E posteriormente questionado sobre os motivos, neste caso pelo Ministério Público, justificou-se no depoimento: "Fiquei irritado com a redução do meu bónus, então senti que foi quase como uma autoajuda".

Trump está a ser julgado por 34 falsificações de documentos contabilísticos alegadamente utilizados para ocultar um pagamento de um escândalo sexual que terá ocorrido antes da campanha presidencial de 2016.

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