O aeroporto de La Tontouta, em Noumea, está fechado aos voos comerciais desde o passado dia 14 de maio devido aos bloqueios e à violência que abalaram o território ultramarino francês no Pacífico Sul durante a última semana.
Durante o período de 14 a 25 de maio, os cancelamentos dos voos da Aircalin, uma das companhias aéreas que operam em Noumea e que é detida a 99% pelo governo local, "abrangem um total de 85 voos e (afetam) quase dez mil passageiros", declarou a Aircalin em comunicado.
Os primeiros voos devem ser efetuados hoje para retirar os turistas retidos no arquipélago da Oceânia, marcado por uma revolta independentista iniciada após a reforma eleitoral aprovada em Paris.
A medida permite aos residentes estrangeiros há dez anos no arquipélago a participação no ato eleitoral o que provocou oposição das forças políticas locais que receiam maior controlo de Paris.
A Austrália e a Nova Zelândia, em particular, estão há vários dias a tentar repatriar as centenas de respetivos cidadãos nacionais retidos no arquipélago.
Hoje, os dois países anunciaram que iriam enviar vários voos para a capital do território.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Nova Zelândia, Winston Peters, declarou que governo tinha fretado um voo para Noumea.
O avião, que partiu ao fim da manhã de hoje, deve repatriar cinquenta cidadãos neozelandeses.
Dois outros aviões devem partir da Austrália ainda hoje para retirar "turistas australianos e outras pessoas", acrescentou a homóloga australiana Penny Wong.
Um dos aviões já aterrou na Nova Caledónia, segundo um jornalista da Agência France Presse.
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