Mar-a-Lago, mandado "letal" e ordens de Biden? A nova acusação de Trump

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump acusou o Departamento de Justiça de estar pronto para o colocar a si e à sua família "em perigo", referindo que em causa está o mandado que foi emitido para as buscas em Mar-a-Lago, na Florida, em 2022.

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Notícias ao Minuto
22/05/2024 22:45 ‧ 22/05/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Donald Trump

O antigo presidente dos Estados Unidos acusou o seu sucessor, Joe Biden, de querer a sua morte e de o ter tentado fazer através do Departamento de Justiça.

De acordo com um e-mail a que as publicações norte-americanas tiveram acesso, em causa estava o mandado de detenção emitido no âmbito das buscas que foram feitas à sua casa em Mar-a-Lago, no estado da Florida, no caso em que Trump escondeu documentos confidenciais em habitação própria.

As buscas, recorde-se, aconteceram em 2022, e já desde esse ano que Donald Trump insistia para ver o documento.

Agora, deita 'declarações para a fogueira' e fala do mandado emitido pelo FBI, em que, a seu ver, foi usada uma linguagem que sugere que o presidente Biden queria que agentes disparassem contra Trump. O documento em causa, um documento padrão, prevê que o FBI pode usar força letal se houver alguém em perigo iminente. E Trump vai mais longe, dizendo que não só ele estava em perigo, como também a sua família.

"Foi revelado que o Departamento de Justiça de Biden foi autorizado a usar força letal na sua rusga desprezível em Mar-a-Lago. Estão ansiosos por serem implacáveis", afirmou Trump num e-mail escrito ontem, e conhecido esta quarta-feira.

"Joe Biden estava pronto para me colocar a mim e à minha família em perigo. Pensa que me pode assustar, intimidar-me e derrubar-me", rematou.

As reações

Estas declarações polémicas juntam-se a tantas outras que Trump tem vindo a fazer, na qual acusa Joe Biden e o sistema de justiça norte-americano de levaram a cabo uma 'caça às bruxas' contra ele.

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Lusa | 23:38 - 22/06/2023

As palavras já foram condenadas pelo líder democrata do Senado dos EUA, Chuck Schumer, que disse que as declarações de Trump são "bizarras e perigosas". "Não podemos deixar que este homem, Donald Trump, ou qualquer outra pessoa, atire achas para acender uma fogueira que pode queimar a nossa Democracia", afirmou Schumer num discurso citado pela imprensa britânica.

Já David Axelrod, que foi assessor na Casa Branca sob o governo de Barack Obama, referiu na rede social X (antigo Twitter) que estes comentários eram "perigosamente provocadores".

Por outro lado, Trump teve o apoio de algumas pessoas também, como a republicana Marjorie Taylor Greene. Recorrendo também à rede social acima mencionada, Greene refere que os democratas "declararam uma guerra" contra os republicanos e defendeu as palavras do antigo presidente, referindo que nessa rusga foi dada "'luz verde' para matar todos aqueles que se colocassem no caminho".

"Estão a tentar prender Trump para o resto da vida, estão a processar mais de 400 republicanos em todo o país por lutarem pela integridade das eleições em 2020 e estão a colocar milhares de pessoas na prisão por protestarem contra as eleições de 2020 em 6 de janeiro de 2020", escreveu ainda.

A agência France-Presse contactou a campanha de Donald Trump acerca deste e-mail, e os responsáveis responderam que a divulgação do e-mail de angariação de fundos foi “uma tentativa doentia de encobrir Joe Biden, que é o presidente mais corrupto da história e uma ameaça à nossa democracia”.

Leia Também: Conta de Trump nas redes sociais partilha vídeo com referência nazi

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