Austin continua a enfrentar problemas de bexiga que surgiram em dezembro, após um tratamento a um cancro da próstata, e foi submetido na sexta-feira à noite a um procedimento minimamente invasivo no hospital militar Walter Reed, disse o general Pat Ryder.
Num comunicado, o porta-voz do Departamento de Defesa sublinhou que, após o procedimento, que durou cerca de duas horas e meia, Austin "retomou as suas funções e deveres" por volta das 20h30 (01h30 de hoje em Lisboa).
O secretário de Defesa norte-americano já voltou para casa e "nenhuma mudança na sua programação oficial está prevista neste momento, incluindo a sua participação em eventos programados do Memorial Day", disse Ryder.
O Memorial Day, um feriado nacional nos Estados Unidos, celebra anualmente, na última segunda-feira de maio, os militares norte-americanos que morreram em combate. Este ano o feriado calha na segunda-feira, 27 de maio.
Durante o procedimento médico, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, de 70 anos, transferiu autoridade para a vice-secretária, Kathleen Hicks.
Em dezembro, Austin passou duas semanas no hospital após complicações médicas e enfrentou críticas na altura, por não informar imediatamente o Presidente Joe Biden ou o parlamento norte-americano, sobre o seu diagnóstico ou hospitalização.
A oposição denunciou que durante aqueles dias houve um vazio de poder à frente do Pentágono num momento crítico, quando a guerra na Faixa de Gaza ameaçava uma escalada regional do conflito no Médio Oriente.
Austin voltou a recorrer ao hospital militar Walter Reed em fevereiro devido a um problema na bexiga, foi internado pela segunda vez na unidade de cuidados intensivos e submetido a um procedimento não cirúrgico sob anestesia geral.
O Pentágono notificou a Casa Branca e o Congresso naquela altura, frisou Ryder.
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