A republicana Nikki Haley, ex-aspirante a candidata às eleições presidenciais norte-americanas, esteve de visita a Israel e escreveu "acabem com eles!" num dos obuses prontos a serem disparados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) em direção à Faixa de Gaza.
Segundo a Sky News, Haley, que se retirou há alguns meses da corrida à nomeação republicana para as eleições de novembro, visitou Israel na passada quarta-feira, juntamente com outros congressistas norte-americanos, para mostrar o seu apoio ao país na guerra contra o movimento islamita Hamas, que dura já há quase oito meses.
A política, que já foi embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, esteve na fronteira com o Líbano, onde fez questão de escrever à mão uma mensagem de apoio às IDF num dos obuses.
"Acabem com eles! Os Estados Unidos amaram Israel. Sempre vossa, Nikki Haley", lia-se na mensagem.
A acompanhar a visita de Haley esteve Danny Danon, deputado do Likud - partido do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - e antigo representante israelita junto das Nações Unidas, que partilhou várias fotografias onde é possível ver a norte-americana a escrever a mensagem.
"A minha amiga, a antiga embaixadora Nikki Haley, escreveu hoje num obus durante uma visita a um posto de artilharia na fronteira norte", afirmou.
Finish them!
— Danny Danon 🇮🇱 דני דנון (@dannydanon) May 28, 2024
זה מה שכתבה היום חברתי, השגרירה לשעבר, ניקי היילי על פגז במהלך ביקור במוצב של תותחנים בגבול הצפון.
הגיע הזמן לשינוי משוואה - תושבי צור וצידון יתפנו, תושבי הצפון יחזרו.
צה"ל יכול לנצח! pic.twitter.com/qvLNCXPl7o
Sublinhe-se que Israel declarou a 7 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o movimento islamita palestiniano Hamas depois de este, horas antes, ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando 1.189 pessoas, na maioria civis.
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) - desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - fez também 252 reféns, 121 dos quais permanecem em cativeiro e 37 morreram entretanto, segundo o mais recente balanço do Exército israelita.
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