No sábado de manhã, no Quai Branly, perto do monumento parisiense, três pessoas depositaram estes "caixões em tamanho real cobertos com uma bandeira francesa", disse à agência de notícias francesa uma fonte próxima do caso, acrescentando que os caixões "continham gesso".
O condutor da carrinha utilizada para transportar os caixões foi então "mandado parar nos arredores" da Torre Eiffel, acrescentou a fonte.
O condutor, que tinha chegado da Bulgária na noite anterior, disse à polícia que lhe tinham "pago 40 euros para deixar os indivíduos e a carga", acrescentou uma fonte policial.
French police investigating "possible interference by a foreign power" after coffins were found near the Eiffel Tower.
— BNO News (@BNONews) June 2, 2024
The 5 coffins were draped in French flags with the inscription "French soldiers in Ukraine." 3 suspects in custody. pic.twitter.com/X8soVspg8t
Duas outras pessoas foram depois detidas numa estação de autocarros em Paris, quando se preparavam para "apanhar um autocarro para Berlim", acrescentaram as fontes.
As pessoas detidas eram de nacionalidade búlgara, ucraniana e alemã, disse a fonte próxima do caso, acrescentando que estava "em curso uma investigação para determinar uma possível interferência estrangeira".
O Ministério Público de Paris confirmou a nacionalidade dos suspeitos e disse que ainda estavam hoje detidos, acusados de "violência premeditada".
Este incidente faz eco de dois casos recentes que envolvem as mesmas suspeitas de manipulação estrangeira.
Na noite de 13 para 14 de maio, foram pintadas mãos vermelhas no memorial da Shoah, em Paris, e a polícia suspeita de três pessoas que fugiram para o estrangeiro.
Em outubro, após o início da guerra entre Israel e o Hamas, foram pintadas estrelas de David em várias fachadas de edifícios na região parisiense. As autoridades francesas responsabilizaram os serviços de segurança russos (FSB) por estes incidentes, pelos quais foi detido um casal moldavo.
Em meados de maio, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Stéphane Séjourné, declarou que, em ambos os casos, "os autores foram pagos para desestabilizar e manipular as divisões da sociedade francesa".
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