O ataque foi cometido na sexta-feira no centro da cidade alemã de Mannheim, pouco depois das 11h30 locais (10h30 em Lisboa) e deixou feridos, além deste polícia, mais quatro pessoas.
O agressor foi imobilizado pela polícia com um tiro e ficou ferido.
As autoridades alemãs admitiram a hipótese de o autor deste ataque, um homem de nacionalidade afegã, ter agido com motivações religiosas, uma vez que ocorreu durante um comício contra muçulmanos.
Na sexta-feira, o chanceler alemão, Olaf Scholz, reagiu a este ataque, nas redes sociais, afirmando que "a violência é absolutamente inaceitável na democracia".
Scholz referiu-se ao agressor como o "autor de um atentado" e descreveu as imagens do ataque como horríveis.
Imagens que circularam nas redes sociais mostravam um jovem armado com um punhal a esfaquear várias pessoas no centro de Mannheim.
Vários homens tentaram imobilizá-lo no chão, mas não conseguiram.
O agressor conseguiu levantar-se e atingir um polícia nas costas, antes de outro agente o neutralizar com um tiro.
Segundo vários meios de comunicação social, incluindo os diários Bild e Frankfurter Allgemeine, o ataque visava principalmente Michael Sturzenberger, um conhecido ativista anti-islâmico no país.
Sturzenberger preparava-se para discursar num comício organizado pelo "Movimento dos Cidadãos Pax Europa" (BPE), no centro de Manhheim, uma cidade com cerca de 300 mil habitantes a sul de Frankfurt, no sudoeste da Alemanha.
Este movimento político, que tem como objetivo denunciar "os perigos da influência do Islão político nas sociedades democráticas da Alemanha e da Europa", relatou "um ataque com faca" a Sturzenberger na sua página na Internet.
Sturzenberger, 59 anos, foi anteriormente porta-voz do partido conservador bávaro CSU em Munique e participa ativamente em várias organizações de extrema-direita e anti-islâmicas.
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