Rússia diz que instrutores estrangeiros na Ucrânia são alvos legítimos

A Rússia advertiu hoje que os instrutores estrangeiros das forças armadas ucranianas, independentemente do país de origem, são alvos legítimos das forças russas.

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Lusa
04/06/2024 11:49 ‧ 04/06/2024 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

"Nenhum instrutor envolvido na formação dos militares ucranianos tem imunidade" contra os ataques, disse o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, citado pela agência francesa AFP.

"Não importa se são franceses ou não", afirmou, ao comentar uma notícia do jornal norte-americano The Washington Post sobre planos da França de enviar especialistas militares para a Ucrânia.

Segundo Peskov, a operação militar especial na Ucrânia, a designação oficial de Moscovo para a guerra, continua a decorrer "de acordo com as metas e os objetivos formulados pelo Comandante Supremo", o Presidente Vladimir Putin.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, anunciou Putin na altura.

Na semana passada, o comandante-chefe do exército ucraniano, Oleksandre Syrsky, afirmou que a França iria enviar em breve instrutores para treinar as tropas da Ucrânia, que enfrentam uma nova ofensiva russa desde há um mês.

Pouco depois, o Ministério da Defesa ucraniano afirmou que o envio de instrutores estava "ainda em discussão" com a França e outros países.

Oficialmente, a França não tem pessoal militar a ajudar ou a treinar as forças ucranianas na Ucrânia, segundo a AFP.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, tem levantado repetidamente a possibilidade de enviar tropas ocidentais para ajudar Kiev, provocando polémica entre os seus aliados e irritando a Rússia.

O plano de uma coligação europeia de instrutores militares para treinar as tropas ucranianas na Ucrânia, que a França gostaria de ver, está a ser discutido entre os europeus, mas parece estar longe de estar finalizado.

Leia Também: Governo de Kyiv confirma uso de armas ocidentais contra a Rússia

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