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Pelo menos quatro palestinianos mortos por fogo israelita na Cisjordânia

O Ministério da Saúde palestiniano denunciou hoje a morte de pelo menos três palestinianos numa nova incursão militar israelita no campo de refugiados e na cidade de Jenin, norte da Cisjordânia ocupada.

Pelo menos quatro palestinianos mortos por fogo israelita na Cisjordânia
Notícias ao Minuto

21:24 - 06/06/24 por Lusa

Mundo Cisjordânia

Pelo menos 204 palestinianos já foram mortos nesta região desde o início de 2024, no decurso de operações militares do Exército ou em ataques de colonos judaicos.

Outras seis pessoas ficaram feridas, também por disparos israelitas, uma em estado grave, sendo transferidas para um hospital local, informou o ministério palestiniano.

Na manhã de hoje, outro palestiniano de 24 anos não resistiu aos ferimentos após ser atingido por disparos israelitas numa outra incursão que decorreu durante a madrugada na zona de Jenin.

O Ministério da Saúde palestiniano identificou a vítima como Mohamed Abu Bakhar, da localidade de Yabad, a sudoeste de Jenin.

Jenin constitui um dos principais focos da resistência palestiniana ao ocupante, e regista incursões militares semanais que podem decorrer durante vários dias, com frequentes vítimas entre os combatentes e a população civil.

O Clube de Prisioneiros também anunciou a detenção de 60 palestinianos na noite de ontem em várias regiões da Cisjordânia e ainda em Jerusalém, durante o polémico desfile de supremacistas ultraortodoxos israelitas no designado "Dia de Jerusalém".

A Associação de Prisioneiros e o Clube de Prisioneiros referiram hoje em comunicado conjunto tratar-se da "maior" campanha de detenções na Cisjordânia desde o início deste ano. Entre os detidos encontra-se Amal Shujaia, estudante de jornalismo e meios de comunicação na Universidade de Birzeit, em Ramallah.

O ano de 2023 foi o mais letal para os palestinianos, com mais de 510 mortos. Na sequência do ataque do Hamas em 07 de outubro passado, o Exército israelita intensificou as incursões na Cisjordânia ocupada, com um balanço de 528 mortos desde essa data.

Perante este cenário, os Estados Unidos anunciaram hoje sanções contra Arin al-Usud (Esconderijo do Leão), um grupo militante palestiniano que atua na Cisjordânia ocupada, por incidentes violentos.

O grupo, implantado na cidade de Nablus, é acusado de estar na origem de diversos ataques contra colonatos israelitas, forças de segurança israelitas e palestinianas, entre setembro de 2022 e abril passado.

Leia Também: Médicos do Mundo alerta sobre falta de acessos de saúde na Cisjordânia

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