Os 7,8 milhões de cidadãos com direito a voto irão eleger para os próximos cinco anos os presidentes de câmara e vereadores em 3.177 pontos do país.
O partido Tisza, recentemente fundado por Péter Magyar, um dissidente conservador do regime de Orbán, concorre às eleições, o que poderá reduzir o apoio da oposição progressista.
As sondagens preveem que o Fidesz, a força política de Orbán, irá vencer estas eleições, com 50% do total de votos, mas a oposição progressista poderá triunfar na capital, Budapeste, e noutros grandes municípios, como Szeged, a terceira cidade do país, ou Pécs, a quinta.
De acordo com os mesmos dados, em segundo lugar surge o Tisza com 27% das intenções de voto, seguido pela aliança progressista Coligação Democrática e pelo Partido Socialista e Diálogo, com 9% cada, enquanto a extrema-direita da Nossa Pátria poderá alcançar 5%.
As eleições municipais, que estavam marcadas para o outono, foram antecipadas para coincidir com as europeias, nas quais também se espera a vitória do Fidesz.
Em 2019, a oposição liberal e de esquerda assumiu as câmaras municipais de várias cidades importantes, incluindo Budapeste, depois de concordar em apresentar candidatos únicos contra o Fidesz, mas essa cooperação não foi tão forte desta vez.
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