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Israel. Famílias consideram libertação de reféns um "triunfo milagroso"

O Fórum das Famílias Reféns classificou hoje como um "triunfo milagroso" a libertação pelo Exército israelita de quatro pessoas que estiveram sequestradas pelo Hamas durante cerca de oito meses na Faixa de Gaza.

Israel. Famílias consideram libertação de reféns um "triunfo milagroso"
Notícias ao Minuto

14:06 - 08/06/24 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

"A operação heróica que libertou e trouxe para casa Noa Argamani, Shlomi Ziv, Andrey Kozlov e Almog Meir Jan é um triunfo milagroso", considerou a principal associação de familiares dos reféns mantidos em cativeiro pelo Hamas desde outubro de 2023.

Em comunicado, a organização salientou ainda que o Governo de Israel deve manter o "seu compromisso de trazer de volta" todos os reféns que ainda permanecem na Faixa de Gaza.

O Exército israelita anunciou hoje o resgate dos quatro reféns com vida em dois locais do campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza, onde tem realizado intensos ataques nos últimos dias.

Na manhã de hoje, durante "uma difícil operação especial em Nuseirat, quatro reféns israelitas foram libertados", adiantou o Exército em comunicado.

De acordo com a mesma fonte, os reféns resgatados são Noa Argamani, 25 anos, Almog Meir Jan, 21, Andrey Kozlov, 27, e Shlomi Ziv, 40, que tinham sido sequestrados pelo Hamas durante um festival de música em 07 de outubro de 2023.

"Eles estão em boas condições" e foram transferidos para um centro médico para exames médicos adicionais, avançou ainda o comunicado, adiantando que a operação foi realizada pelo Exército, por agentes do Shin Bet e pela força de elite Yamam em dois locais Nuseirat.

A guerra em curso entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos, segundo Telavive.

Na sequência do ataque do Hamas, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que já provocou mais de 36 mil mortos e uma grave crise humanitária no território, de acordo com as autoridades tuteladas pelo Hamas, grupo classificado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, Israel e União Europeia.

Leia Também: Bombardeamentos israelitas no centro de Gaza provoca pelo menos 40 mortos

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