Kyiv admite manter F-16 em bases no exterior para os proteger de ataques

A Ucrânia pode manter alguns dos caças F-16 que deverá receber de seus aliados ocidentais em bases estrangeiras para protegê-los de ataques russos, admitiu hoje um alto oficial militar ucraniano.

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Lusa
10/06/2024 13:27 ‧ 10/06/2024 por Lusa

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Ucrânia

A Bélgica, a Dinamarca, a Holanda e a Noruega comprometeram-se a fornecer mais de 60 F-16 fabricados nos EUA, aviões de combate que a Ucrânia considera fundamentais para se defender dos ataques russos, estando atualmente os pilotos ucranianos a receber treino.

"Um certo número de aeronaves poderá ser estacionado em bases aéreas seguras fora da Ucrânia para que não sejam um alvo" em território ucraniano, adiantou o chefe da Força Aérea da Ucrânia, Serhii Holubtsov.

O responsável militar adiantou ainda, em declarações a uma rádio financiada pelos Estados Unidos, que esses F-16 poderão ser usados para substituir aeronaves danificadas, enquanto são reparadas, assim como para treinar pilotos ucranianos no exterior.

"Desta forma, podemos ter sempre um determinado número de aeronaves na frota operacional que corresponde ao número de pilotos que temos", afirmou.

Holubtsov salientou ainda que os F-16 poderão ajudar a proteger a linha de frente e as regiões fronteiriças de ataques aéreos russos, que têm infligido danos significativos às tropas e às áreas residenciais, incluindo Kharkiv.

O Presidente russo, Vladimir Putin, tem reiterado que Moscovo poderá considerar ataques contra instalações militares em países da NATO se estes acolhessem os aviões de guerra utilizados na Ucrânia.

"Se estiverem estacionados em bases aéreas fora das fronteiras ucranianas e utilizados em combate, teremos de ver como e onde atacar os meios utilizados em combate contra nós", disse Putin em 2023.

Em março, o líder russo alertou novamente os aliados ocidentais da Ucrânia contra a disponibilização de bases aéreas a partir das quais os F-16 pudessem lançar missões contra as forças do Kremlin.

Leia Também: Kyiv realça que uso de armas contra alvos na Rússia não é "carta branca"

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