Iémen. ONU rejeita acusações de espionagem dos Hutis contra funcionários
O Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, rejeitou hoje veementemente a acusação de espionagem apresentada pelos rebeldes iemenitas Huthis como argumento para deterem trabalhadores da sua agência na capital do Iémen, Saná, por eles controlada.
© Getty Images
Mundo Iémen
De um total de 13 funcionários da ONU a trabalhar no Iémen que foram detidos, seis pertencem à secção dos direitos humanos.
Um destes seis está detido desde agosto de 2023 e outro desde novembro de 2021, e em ambos os casos encontram-se incomunicáveis e sem acesso a um processo justo.
"Rejeito categoricamente as inaceitáveis acusações contra os nossos trabalhadores e estou seriamente preocupado com as condições em que estão a ser mantidos", declarou o Alto-Comissário em Genebra.
Apelou às autoridades Huthis 'de facto' para que tratem os detidos de forma com respeito pelos seus direitos humanos e dignidade, lhes autorizem o contacto com as suas famílias, para que a ONU tenha acesso a eles e, por último, para que sejam libertados.
O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) está a trabalhar no Iémen desde 2012.
Leia Também: Hutis acusam funcionários internacionais detidos de espionagem
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com