Lula da Silva, um dos principais participantes no segundo dia da reunião dos líderes das sete democracias mais desenvolvidas do mundo, que decorre no exclusivo e vigiado complexo hoteleiro de Borgo Ignazia, na Apúlia, manteve vários encontros bilaterais à margem da cimeira.
O Presidente brasileiro encontrou-se com o Papa Francisco e com os presidentes de França, Emmanuel Macron, e da Turquia, Recep Tayip Erdogan, bem como com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.
Nos encontros com os líderes da Índia e da Turquia, ambos os países confirmaram a presença na cimeira do G20, a realizar nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro, com os líderes dos países membros, mais a União Africana e a União Europeia.
Além disso, no encontro bilateral com Erdogan, este último pediu a Lula da Silva o seu apoio para aderir aos BRICS.
O grupo BRICS, fundado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, acordou em agosto último a adesão da Argentina, Arábia Saudita, Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Irão.
Lula da Silva foi hoje um dos principais protagonistas do dia na cimeira, juntamente com o presidente argentino, Javier Milei, e o Papa Francisco, em Borgo Ignazia, onde estão reunidos os líderes dos Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Japão e Itália.
Os três participaram na sessão alargada sobre "Inteligência Artificial, Energia e África/Mediterrâneo", na qual o presidente brasileiro defendeu a criação de mecanismos internacionais para a regulação da Inteligência Artificial (IA).
Sábado, no último dia da cimeira, está previsto que Lula da Silva tenha um encontro presencial com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, a anfitriã, seguido de uma conferência de imprensa.
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