"A política não deve dividir [...] e tornar-se motor de emoções negativas e destrutivas", afirmou Pellegrini, no seu discurso de tomada de posse.
O novo Presidente da Eslováquia venceu as presidenciais de abril com 53% dos votos, sucedendo à liberal Zuzana Caputová, que não voltou a concorrer nestas eleições.
Peter Pellegrini vincou ainda que o país está dividido por um "alto muro mental".
O novo Presidente da Eslováquia afirmou que este muro está hoje "salpicado de sangue" e defendeu que, em conjunto, deve ser derrubado.
Pellegrini referia-se à tentativa de assassinato do primeiro-ministro, Robert Fico, que ocorreu em 15 de maio.
O Presidente prometeu ainda "reunir" o país, marcado por divisões entre o Governo pró-Kremlin e uma oposição pró-Ocidente.
"A Eslováquia foi, é e continuará a ser um elemento sólido da União Europeia e da Aliança do Atlântico Norte, mas não terá medo de falar com uma voz soberana", rematou.
Leia Também: Eslováquia quer reforçar segurança de políticos após ataque a Robert Fico