"A proximidade de uma flotilha de navios russos com as fronteiras do nosso atual adversário irritou alguém. Para nós, isso é algo muito importante. Tínhamos certeza do efeito das nossas forças", explicou Moiseev.
O comandante russo garantiu que os navios da flotilha - composta por uma fragata moderna, um submarino nuclear e dois navios de apoio - "continuarão a realizar missões em áreas importantes".
A flotilha russa chegou ao porto de Havana no dia 12 de junho em visita não oficial, e permaneceu durante cinco dias, durante os quais os navios foram visitados por representantes do Governo de Cuba, incluindo o Presidente, Miguel Díaz.
Desde antes da sua chegada a Cuba, as autoridades dos EUA tentaram desvalorizar a questão, afirmando que "os destacamentos da Rússia fazem parte da atividade naval de rotina", assegurando que essa presença não as preocupava.
Ainda assim, o Comando Sul da Marinha dos EUA enviou o submarino USS Helena para a base naval de Guantánamo, também numa visita classificada como de rotina ao porto norte-americano na ilha de Cuba.
Neste momento, não se sabe se a flotilha russa irá atracar em algum outro país da região, embora alguns meios de comunicação social sugiram que poderá agora dirigir-se para a Venezuela, outro aliado da Rússia na América Latina.
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