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"Tenho três meses de férias e depois vou trabalhar arduamente", diz Rutte

O primeiro-ministro neerlandês em exercício, Mark Rutte, indicou hoje que terá "três meses livres" antes de começar a "trabalhar arduamente", se os embaixadores da NATO confirmarem na próxima semana a sua nomeação como novo secretário-geral da organização.

"Tenho três meses de férias e depois vou trabalhar arduamente", diz Rutte
Notícias ao Minuto

21:07 - 20/06/24 por Lusa

Mundo NATO

Numa primeira reação à saída do Presidente romeno, Klaus Iohannis, da corrida ao lugar de responsável máximo da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental), que lhe abre caminho para o cargo, Rutte sublinhou que "isso (a sua nomeação como novo secretário-geral) ainda tem de ser formalizado na próxima semana".

Garantiu também que, quando o novo Governo neerlandês tomar posse, no início de julho, continuará "a viver em Haia" e tirará umas férias.

"Agora, tenho três meses de férias, maravilhoso, e depois vou trabalhar arduamente", declarou Rutte, acrescentando que terá tempo para tomar café ou almoçar com amigos, e que "as pessoas vão dizer 'agora, não tenho tempo, tu és o Koos Werkeloos ('Koos Desempregado', uma canção da crise económica dos anos 1980, sobre um desempregado que arranja várias desculpas para não trabalhar), mas eu não'".

O Conselho do Atlântico Norte, o principal órgão de decisão política da NATO, vai reunir-se na próxima semana a nível de embaixadores para decidir sobre a nomeação formal de Mark Rutte, que deverá ser ratificada pelos líderes políticos em julho, na cimeira da Aliança em Washington.

"Ainda terei de ter algumas sessões informativas antes de começar. Não quero dar a impressão de que vou fazer as coisas de forma muito diferente de Jens (Stoltenberg, o secretário-geral da NATO cessante). Ele é muito bom", observou Rutte.

Referiu também que, após a queda do seu quarto Governo, no verão passado, começou a considerar a vaga na NATO como uma verdadeira opção.

"Com tudo o que está a acontecer agora na Ucrânia, a instabilidade no mundo e as pessoas que pensavam que eu poderia desempenhar bem o cargo... não se pode simplesmente descartar isso", admitiu Rutte, que tinha o apoio da maioria dos Estados-membros da Aliança Atlântica e conseguiu, nos últimos meses, convencer os mais céticos.

O romeno Iohannis desistiu hoje da sua candidatura, depois de Rutte obter os apoios dos outros 31 Estados-membros, incluindo a Hungria, que se lhe opôs durante todos estes meses.

Com este anúncio, o liberal neerlandês torna-se, de facto, o único candidato a secretário-geral da NATO, depois de o próprio Iohannis, que tinha anunciado em março passado a sua candidatura, ter hoje sublinhado que a Roménia também apoia a candidatura de Mark Rutte.

Leia Também: NATO. Conselho do Atlântico Norte reúne-se para nomear Rutte como líder

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