O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, vai participar na reunião no Luxemburgo.
A reunião vai começar com uma intervenção por videoconferência do homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba, sobre os últimos desenvolvimentos no campo de batalha.
Fonte europeia reconheceu à Lusa que "a situação é difícil" e "armas no terreno é a prioridade".
Não estão previstas decisões, mas, em princípio, o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, vai revelar em detalhe o 14.º pacote de sanções contra a Rússia, que desta vez vai incluir o gás natural liquefeito e maneiras de impedir Moscovo de contornar as sanções já em vigor.
Também vai começar a ser discutido um texto comum sobre os compromissos de segurança com a Ucrânia.
Vários países, incluindo Portugal, já assinaram acordos deste tipo bilaterais, mas fonte europeia disse estar expectante que este acordo comum esteja pronto até ao final do mês.
A discussão sobre a Ucrânia é a primeira de seis, pelo que a previsão é de que "seja um dia longo".
A exacerbação das tensões no Médio Oriente, não só com a invasão israelita da Faixa de Gaza (território palestiniano), mas também com a ameaça de um conflito entre Israel e o Líbano -- que pode alastrar ao Chipre -- vai ser alvo de debate, assim como a continuidade do apoio à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA).
As decisões políticas na Geórgia consideradas pela UE como antidemocráticas, pela restrição de direitos fundamentais da população, também vão ser avaliadas pelos governantes.
A agenda também inclui um debate sobre os Balcãs Ocidentais, com a participação dos chefes da diplomacia da Albânia, Bósnia e Herzgovina, Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia - todos candidatos à adesão à UE - e também do Kosovo.
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