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Pelo menos quatro mortos e 34 feridos em ataque russo no leste ucraniano

Pelo menos quatro pessoas morreram e 34 ficaram feridas hoje na Ucrânia, após um ataque de mísseis russos à cidade de Pokrovsk, na região de Donetsk (leste), segundo as autoridades locais.

Pelo menos quatro mortos e 34 feridos em ataque russo no leste ucraniano
Notícias ao Minuto

13:49 - 24/06/24 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

Os confrontos estão a intensificar-se no leste do país, onde Moscovo tem vindo há meses a aumentar o número de ataques, mobilizando recursos significativos numa tentativa de romper as defesas da Ucrânia após mais de dois anos de guerra.

"Pelo menos quatro pessoas foram mortas e 34 ficaram feridas no ataque a Pokrovsk", disse o governador regional, Vadym Filashkin, na rede social Telegram, acrescentando que "duas crianças de 12 e 13 anos" estavam entre os feridos.

O governador acrescentou que o ataque foi efetuado com um míssil balístico 'Iskander-M', que pode transportar até 700 quilogramas (kg) de carga explosiva.

Pokrovsk, que tinha uma população de 61.000 habitantes antes da guerra, situa-se a cerca de 20 quilómetros a oeste de uma secção da linha da frente onde as forças russas têm vindo a obter ganhos há várias semanas.

Além disso, Filashkin disse que um homem de 62 anos tinha sido morto num ataque russo à cidade de Kurakhove, mais a sul, sem avançar mais pormenores.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

Leia Também: Medvedev culpa "sacanas dos EUA" por "ato terrorista e vil" na Crimeia

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