Cerca de 150 destes 400 migrantes classificados como "pessoas de interesse" já foram presos, detalha um relatório ao qual a agência norte-americana NBC teve acesso e segundo o qual se desconhece o paradeiro de cerca de 50.
As autoridades esclareceram, no entanto, que não existem indícios de que estas pessoas, que entraram nos EUA pela fronteira sul, representem uma ameaça à segurança nacional.
O secretário de Segurança Nacional, Alejandro Mayorkas, não confirmou a informação, quando questionado sobre o relatório, em conferência de imprensa, mas esclareceu que quem tiver vínculos com o referido grupo terrorista será considerado uma ameaça à segurança pública.
A NBC infirmou, no início de junho, que o Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) deteve oito pessoas do Tajiquistão por terem possíveis ligações ao Estado Islâmico. Esses indivíduos, esclareceu Mayorkas, já estão em processo de deportação para o seu país.
A gestão da imigração tornou-se numa das principais preocupações dos eleitores norte-americanos antes das eleições presidenciais de 05 de novembro.
O antigo presidente e novamente candidato republicano, Donald Trump, redobrou a sua retórica xenófoba durante o atual ciclo eleitoral, classificando todos os migrantes que chegam à fronteira sul do país como "criminosos".
Por sua vez, o atual presidente, o democrata Joe Biden, decidiu tomar medidas duras de limitação de acesso a asilo na fronteira com o México.
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