"Não existe qualquer frente ativa, os incêndios foram circunscritos pelos bombeiros, apoiados no domingo por bombardeiros de água e helicópteros que combateram o fogo em condições muito perigosas", declarou Vassilis Vathrakoyamnis.
Atiçados por ventos fortes, na ordem dos 70 quilómetros por hora, dois incêndios florestais eclodiram a meio do dia de domingo em Keratea, uma estância balnear próxima da capital, e em Stamata, um subúrbio fortemente arborizado na base do Monte Penteli, a norte de Atenas.
Um homem de 45 ano morreu de paragem cardíaca enquanto tentava escapar das chamas, em Stamata, onde várias casas sofreram danos materiais significativos.
Já hoje foram registados 52 focos de incêndios florestais na Grécia. A situação mais difícil continua a desenrolar-se na ilha de Chios, no Mar Egeu, para onde foram destacados 142 bombeiros, sete aviões e três helicópteros, disse o mesmo porta-voz.
Dois bombeiros ficaram ligeiramente feridos durante esta operação, acrescentou.
A Grécia é frequentemente fustigada por incêndios durante o verão, mas a situação deverá ser ainda mais tensa este ano, após o inverno mais ameno de que há registo e com a onda de calor precoce, registada no início de junho, com temperaturas que subiram nalguns locais até aos 44 graus centígrados.
O primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis declarou num conselho de ministros que o país entrou "no coração da época de incêndios" e apelou à população para contribuir ativamente para "a prevenção" dos fogos. No domingo alertou os gregos de que "tempos difíceis" os esperam.
Junho caracterizou-se como "o mais quente desde 2010, com valores médios mensais até 4,8 graus centígrados acima do normal para a época", indicou o serviço meteorológico nacional no seu portal.
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