Furacão Beryl dirige-se para a Jamaica como tempestade de categoria 4
O furacão Beryl dirige-se hoje em águas abertas em direção à Jamaica, classificado como tempestade de categoria 4, após atingir o sudeste do Caribe onde matou pelo menos seis pessoas.
© Getty Images
Mundo Beryl
Um alerta de furacão foi emitido na Jamica, Grand Cayman, Little Cayman, Cayman Brac e em toda a costa sul do Haiti.
Previa-se que o Bery começasse hoje a perder intensidade, mas que ainda estaria perto da força de um grande furacão quando passasse perto ou sobre a Jamaica, na manhã de quarta-feira, perto das ilhas Caimão, na quinta-feira, e na península de Yucatán, no México, na sexta-feira, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
Na noite de segunda-feira, o Beryl tornou-se no primeiro furacão a alcançar a categoria 5 no Atlântico, alimentado por águas com temperaturas quentes recorde, apesar de ter baixado hoje, novamente, para categoria 4.
O Centro Nacional de Furacões disse que é esperado que o Beryl provoque ventos e tempestades potencialmente fatais na Jamaica, onde as autoridades alertaram os residentes em áreas propensas a inundações para se prepararem para evacuação.
"Aconselho todos os jamaicanos a encararem o furacão como uma ameaça séria. No entanto, não é momento para entrarem em pânico", disse o primeiro-ministro Andrew Holness num discurso público, na segunda-feira.
Durante a tarde de hoje, a tempestade estava localizada a cerca de 280 quilómetros a sudeste da ilha Beata, na República Dominicana, com ventos máximos de 250 quilómetros por hora e a avançar para oeste-noroeste a 35 quilómetros por hora.
O furacão Beryl passou na segunda-feira pelo sudeste das Caraíbas como tempestade de categoria 4 e provocou a morte de pelo menos seis pessoas.
Três pessoas morreram em Granada e Carricou, e uma outra em São Vicente e Granadinas, disseram as autoridades.
Duas outras mortes foram reportadas no norte da Venezuela, onde cinco pessoas estão desaparecidas e cerca de 25 mil pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas causadas pelo furacão, de acordo com as autoridades locais.
Uma outra fatalidade aconteceu em Granada, após a queda de uma árvore sobre uma casa.
O último furacão forte a atingir o sudeste do Caribe tinha sido o Ivan, há 20 anos, que matou dezenas de pessoas em Granada.
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