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Hezbollah reivindica ataque com 200 projéteis contra norte de Israel

O Hezbollah, grupo armado xiita libanês, reivindicou hoje um ataque com mais de 200 projéteis contra cinco objetivos militares no norte de Israel como resposta ao bombardeamento israelita de quarta-feira.

Hezbollah reivindica ataque com 200 projéteis contra norte de Israel
Notícias ao Minuto

10:53 - 04/07/24 por Lusa

Mundo Médio Oriente

O ataque israelita provocou a morte do comandante Mohamed Niamah Nasse, do Hezbollah (Partido de Deus) no Líbano. 

O Exército israelita ainda não comentou o ataque do Hezbollah.

Na quarta-feira, o exército israelita reconheceu ter morto Mohammad Naameh Nasser, que chefiava uma das três divisões regionais do Hezbollah no sul do Líbano. De acordo com uma fonte próxima do Hezbollah, trata-se do terceiro chefe militar de topo a ser morto no sul do Líbano desde o início da violência entre o partido pró iraniano e Israel, em outubro de 2023.

Horas mais tarde, o Hezbollah lançou dezenas de foguetes katyusha e falaq com ogivas pesadas contra o norte de Israel e os Montes Golã.

Hoje, segundo a agência de notícias Associated Presse, o Hezbollah continuou a disparar foguetes de artilharia contra Israel.

Os Estados Unidos e a França continuam a manter esforços para evitar que os ataques de artilharia se transformem numa guerra direta, que receiam que possa alastrar-se a nível regional.

Israel já está envolvido numa guerra contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, provocada pelos ataques de 07 de outubro passado em que morreram mais de um milhar de israelitas e mais de duas centenas de pessoas foram raptadas.

Segundo as autoridades de saúde de Gaza, controladas pelo Hamas, a retaliação israelita já fez cerca de 38.000 mortos no enclave palestiniano.

Na terça-feira, o presidente francês Emmanuel Macron insistiu na "necessidade absoluta de se evitar" o agravamento da situação entre Israel e o Hezbollah, durante uma conversa telefónica com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.

No final de junho, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, sublinhou ao Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, "a importância de se evitar uma nova escalada do conflito e de se alcançar uma solução diplomática".

A violência na fronteira causou a morte de pelo menos 495 pessoas no Líbano, incluindo cerca de 95 civis, de acordo com uma contagem da France Presse baseada em dados do movimento xiita e de fontes oficiais libanesas.

Do lado israelita, pelo menos 15 soldados e 11 civis foram mortos, segundo as autoridades. Dezenas de milhares de pessoas foram deslocadas em ambos os países devido aos combates.

A violência também forçou a retirada de milhares de pessoas dos dois lados da fronteira.

[Notícia atualizada às 11h58]

Leia Também: Médio Oriente. Israel diz que matou 900 milicianos na operação em Rafah

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