Wall Street fecha sem direção mas com recordes do S&P500 e do Nasdaq

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje com uma nota contrastada, depois do entusiasmo dos últimos dias, mas confiante nos indicadores e resultados a divulgar ao longo da semana, com novos recordes do Nasdaq e S&P500.

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Lusa
08/07/2024 22:56 ‧ 08/07/2024 por Lusa

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Os resultados definitivos da sessão indicam que o alargado S&P500 valorizou 0,10% e o tecnológico Nasdaq 0,28%, ao passo que, pelo contrário, o seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,08%.

Os recordes de hoje foram o 35.º do ano para o S&P500 e o 25.º para o Nasdaq.

O recorde absoluto da quantidade de máximos históricos fixados durante um ano civil pertence ao S&P500, que em 1995 estabeleceu 77.

"É o primeiro dia de animação depois do fim de semana prolongado", marcado pelo feriado nacional na quinta-feira, do 04 de Julho, observou Kim Forrest, da Bokeh Capital Partners.

"Com frequência, os investidores recuperam a disposição que tinham antes da pausa. Ora, ela era positiva, em particular no respeitantes aos vários tecnológicos", acrescentou.

Assi, os títulos dos semicondutores destacaram-se, casos da inevitável Nvidia (+1,88%) e d0s da Broadcom (+2,50%), AMD (+3,95%), Qualcomm (+1,04%) ou Intel (+6,15%).

A TSMC (+1,43%), de Taiwan, que também está cotada em Nova Iorque, superou mesmo pela primeira vez o limiar simbólico do bilião [milhão d milhões] de dólares de capitalização.

"O mercado assenta em cinco valores tecnológicos", apontou Kim Forrest, lembrando que a TSMC vai ser a primeira destas empresas a apresentar os seus resultados, o que vai ocorre no dia 18.

"Isto vai dar-nos uma primeira leitura da trajetória da inteligência artificial" e dos investimentos feitos nesta tecnologia.

Segundo esta gestora de investimentos, uma correção de Wall Street passaria necessariamente por uma descida acentuada de um ou vários dos principais títulos do setor da tecnologia, uma vez que o resto do mercado bolsista está com desempenhos bem mais moderados.

A época dos resultados abre na quinta-feira, com a divulgação dos números dos desempenhos de empresas como PepsiCo e Delta Air Lines, seguidos na sexta-feira pelos dos bancos JPMorgan Chase, Wells Fargo e Citigroup.

Entretanto, na quinta-feira são esperados os números do índice de preços no consumidor, em junho, nos EUA, com os analistas a antecipar um novo arrefecimento.

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