Numa declaração em vídeo, o chefe de Estado ucraniano indicou que pedirá mais ajuda para o país durante as reuniões na capital norte-americana.
"Estamos a lutar para obter mais defesa antiaérea" e "mais aviões F-16", cuja entrega à Ucrânia está prevista para breve, acrescentou.
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) traçou três tópicos centrais para a Cimeira de Washington: impulsionar a defesa dos Estados membros e a dissuasão aliadas; apoiar os esforços da Ucrânia para se defender, que apontou como "a tarefa mais urgente" da Aliança Atlântica; e continuar a fortalecer as parcerias globais da NATO "especialmente no Indo-Pacífico", tendo convidado para a reunião os líderes da Austrália, Japão, Nova Zelândia e da Coreia do Sul.
O pacote de apoio à Ucrânia - que deverá fixar uma ajuda anual dos aliados de 40 mil milhões de euros por ano -- implicará ainda que a NATO assuma a tarefa de coordenar a ajuda militar que este país recebe para se defender da invasão russa, bem como as iniciativas de treino das suas forças, através de um comando liderado por um general de três estrelas e com cerca de 700 pessoas a trabalhar numa sede da NATO na Alemanha.
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