O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, esta quarta-feira, na Cimeira da Aliança Atlântica, a decorrer em Washington, que "é a primeira vez que todos os países da NATO estão a desenvolver planos para a produção de meios de defesa".
Segundo o presidente norte-americano, "a Rússia está numa guerra e está a aumentar a sua produção de armamento, de munições, de veículos de combate, com a ajuda da China, da Coreia do Norte e do Irão", mas a NATO não pode ficar atrás.
Nesse sentido, Biden questiona-se: "Mas como é que podemos fazer deste escudo [Aliança] cada vez mais forte?". "Fortalecer a nossa base industrial", respondeu de seguida.
"Estou muito satisfeito que os membros da NATO estejam aqui a assumir o compromisso de aumentar a nossa base industrial, de Defesa. É essencial para manter a nossa segurança", frisou, sobre o objetivo de investir 2% do PIB da NATO em Defesa. Para Biden, isso demonstra o esforço conjunto de defender "cada centímetro do território".
E continuou: "É a primeira vez que todos os países da NATO estão a desenvolver planos para a produção de meios de defesa. Hoje somos mais fortes do que alguma vez fomos".
Biden terminou o seu discurso a frisar: "Nunca [NATO] vamos ser ultrapassados, não podemos ser ultrapassados quando se trata da nossa prontidão".
Recorde-se que a NATO está a reunir esta quarta-feira, em Washington, o Conselho do Atlântico Norte, principal organismo de decisão política dos aliados.
O secretário-geral da Aliança, Stoltenberg, afirmou que serão tomarão "decisões importantes para o futuro", com mais apoio à Ucrânia e relações mais estreitas com os parceiros do Pacífico.
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