"Desde o início da guerra verificámos 1.885 ataques a instalações de saúde em que morreram 185 trabalhadores e doentes e 435 ficaram feridos", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em conferência de imprensa.
O responsável da organização destacou que as instalações de saúde em zonas de conflito são protegidas pelas normas internacionais de direitos humanos.
Tedros Adhanom Ghebreyesus comentou que 600 crianças estavam no hospital de Okhmadyt, em Kyiv, quando este foi atacado, causando graves danos e deixando dois profissionais de saúde mortos e 15 feridos, incluindo oito crianças.
Segundo o diretor-geral da OMS, 68 crianças continuam a ser tratadas nas partes do hospital que ainda estão de pé, outras 94 foram transferidas para vários centros de saúde da capital ucraniana e os restantes menores foram examinados e tiveram alta temporária dada a situação.
"A nossa equipa da OMS chegou ao hospital imediatamente após o ataque e testemunhou o desespero dos pais, dos profissionais médicos e dos voluntários durante a retirada das crianças", disse o diretor-geral.
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