A declaração conjunta, denominada "Compacto da Ucrânia", sublinha que a segurança ucraniana é parte integrante da segurança da região "euro-atlântica e mais além", e destaca que os signatários planeiam apoiar Kyiv "até que prevaleça contra a agressão russa".
Entre os signatários estão também França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido, bem como a liderança do Conselho Europeu, a Comissão Europeia e o próprio Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Na Cimeira da NATO do ano passado, em Vilnius, 20 países e a União Europeia assinaram uma declaração conjunta de apoio à Ucrânia.
Na Cimeira deste ano, que termina hoje em Washington, foi anunciado este Compacto para a Ucrânia, que visa coordenar e fazer com que Kyiv satisfaça mais rapidamente as suas necessidades de segurança.
Através dele, os signatários expressaram o seu compromisso em garantir que Kyiv possa dissuadir novas agressões no futuro e mostraram-se empenhados em apoiar as necessidades defensivas da Ucrânia, assim como acelerar os esforços para criar uma futura força ucraniana capaz de manter uma capacidade credível de defesa e dissuasão.
Neste sentido, acordaram que os seus ministros da Defesa se reuniriam no prazo de seis meses, através do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, para rever o roteiro sobre o desenvolvimento futuro daquela força até 2027, com a intenção de continuar a fortalecê-la na década de 2030.
Caso a Rússia volte a atacar após a cessação do conflito atual, decidiram que determinarão as medidas adequadas para apoiar a Ucrânia no exercício do seu direito à autodefesa, previsto no artigo 51.º da Carta das Nações Unidas.
Os signatários mostraram a intenção de defender estes compromissos com "determinação inabalável" e encorajaram outras nações a juntarem-se a este esforço coletivo, que foi tornado público na cimeira que a NATO, realizada entre terça-feira e hoje em Washington.
Na Cimeira está Zelensky, que garantiu neste último dia que a adesão do seu país à NATO está "muito próxima", depois de os membros da Aliança Atlântica terem considerado que a incorporação da Ucrânia é "irreversível".
Leia Também: Novo líder britânico diz que encontrou Biden "em muito boa forma"