"Demonstramos cooperação com a China ao concordar com um cessar-fogo de quatro dias no norte de Shan" que entra hoje em vigor, adiantou à agência France-Presse o general do exército Tar Bhone Kyaw (TNLA), um dos membros da aliança rebelde.
O estado de Shan (no norte) tem sido palco de combates desde finais de junho, quando uma aliança de grupos armados étnicos retomou a ofensiva contra o Exército ao longo de uma importante via que liga Mandalay, a segunda cidade de Myanmar, à província chinesa de Yunnan.
Na quarta-feira, os combatentes rebeldes reivindicaram o controlo de uma cidade estratégica situada numa importante rota comercial para a China, após dias de confrontos com as tropas da junta militar de Myanmar.
As regiões de fronteira de Myanmar têm uma variedade de grupos étnicos que, desde a independência em 1948, têm lutado contra o Governo central por uma maior autonomia e pelo controlo dos recursos locais.
A junta militar birmanesa tomou o poder em 1 fevereiro de 2021 após um golpe de Estado que afastou o governo democraticamente eleito da conselheira de Estado Aung San Suu Kyi e do Presidente Win Myin.
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