Secretas investigam como jovem conseguiu aproximar-se tanto de Trump
Os serviços secretos norte-americanos estão a investigar como é que um jovem com uma espingarda conseguiu aproximar-se o suficiente para disparar e ferir o ex-Presidente Donald Trump, revelando uma falha numa das principais funções da agência.
© US Secret Service
Mundo Donald Trump
Entretanto, o FBI identificou hoje o atirador como sendo Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos, de Bethel Park, na Pensilvânia, a região onde ocorreu o atentado falhado.
O rapaz disparou vários tiros contra o palco onde estava Trump a partir de uma "posição elevada fora do local do comício", disse o FBI, citado pela agência de notícias Associated Press (AP).
Os tiros atingiram o candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas de raspão numa orelha e mataram um homem que estava sentado na plateia atrás de Donald Trump.
No entanto, a AP mostra, através de fotografias e vídeos, que o atirador estava "surpreendentemente perto do palco onde o antigo presidente estava a discursar", a menos de 150 metros, no telhado de uma fábrica a norte do recinto do Butler Farm Show.
A AP sublinha que 150 metros é uma distância a partir da qual um atirador poderia razoavelmente atingir um alvo de tamanho humano, uma vez que é a distância a que os recrutas do Exército dos Estados Unidos têm de atingir uma silhueta de tamanho humano para se qualificarem na formação básica.
O presidente Joe Biden já anunciou hoje que pediu uma avaliação independente ao que se passou e instruiu o Serviço Secreto a reanalisar todas as medidas de segurança para a Convenção Nacional Republicana, que começa na segunda-feira em Milwaukee.
O agente especial do FBI Kevin Rojek disse ser "surpreendente" que o atirador tenha conseguido disparar contra o palco antes de ser morto.
Membros da equipa de contra-atiradores e da equipa de contra-assalto dos Serviços Secretos estiveram no comício, de acordo com dois agentes da autoridade.
A equipa de contra-atiradores utiliza binóculos de longo alcance e está equipada com espingardas de atiradores furtivos para lidar com ameaças de longo alcance. Já a equipa de contra-ataque, fortemente armada, é responsável por eliminar ameaças para que outros agentes possam proteger e levar a pessoa que estão a proteger.
A segurança dos candidatos presidenciais e dos seus eventos de campanha é uma das "prioridades mais vitais" do departamento, disse um responsável.
Leia Também: Trump acaba de aterrar no Wisconsin, onde participa em convenção
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com