Governo do Paquistão quer interditar o partido de ex-primeiro-ministro
O governo do Paquistão vai pedir a proibição do partido político do ex-primeiro-ministro Imran Khan, que se encontra detido, anunciou hoje o ministro da Informação.
© Reuters
Mundo Paquistão
"O governo decidiu apresentar uma petição para proibir o PTI (Pakistan Tehreek-e-Insaf)", disse Attaullah Tarar aos jornalistas em Islamabade, acrescentando que o assunto seria remetido para o Supremo Tribunal.
"Acreditamos que existem provas credíveis para proibir o PTI", acrescentou o ministro da Informação, referindo-se às acusações contra Khan, incluindo a fuga de documentos confidenciais e o incitamento a motins.
Imran Khan, que foi primeiro-ministro de 2018 a 2022, está envolvido em mais de 200 processos judiciais desde que deixou o cargo - uma campanha que o próprio diz ser projetada para o impedir de recuperar o poder.
Khan está na prisão desde agosto do ano passado.
No sábado, os tribunais absolveram-no de uma pena de sete anos de prisão por casamento ilegal segundo a lei islâmica.
Na sexta-feira passada, o Supremo Tribunal do Paquistão concedeu ao PTI cerca de vinte lugares no Parlamento (reservados às mulheres e às minorias).
Em abril, a pena de 14 anos de prisão por corrupção foi suspensa por um tribunal superior paquistanês.
No início de junho, Khan foi igualmente absolvido de uma acusação de traição pela qual tinha sido condenado a dez anos de prisão em primeira instância.
[Notícia atualizada às 12h43]
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