Aumenta a preocupação em Espanha após morte de mulher com vírus do Nilo

A mulher que morreu em Sevilha tinha patologias anteriores que agravaram a sua situação após a infeção.

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Notícias ao Minuto
18/07/2024 15:56 ‧ 18/07/2024 por Notícias ao Minuto

Mundo

Espanha

Uma mulher de 71 anos morreu após ter contraído o vírus do Nilo Ocidental em Sevilha numa altura em que um homem de 72 anos, também infetado, recebeu alta do Hospital Universitário de Valme. 

 

Segundo o Telecinco, que cita o Ministério da Saúde e do Consumo da Junta da Andaluzia, a vítima tinha patologias anteriores.

A Delegação Territorial do Ministério da Saúde e do Consumidor de Sevilha ativou o programa de vigilância e controlo da febre do Nilo na Andaluzia, que está em vigor desde 2021.

Esta infeção é transmitida por mosquitos do género Culex. A doença propagou-se sobretudo nos países do sul, do leste e do oeste da Europa e está agora presente em Espanha. Não há possibilidade de contágio entre humanos, mas há entre animais e humanos ou outros mamíferos, uma vez que é transmitida pela picada destes mosquitos.

A maioria destas infeções nos seres humanos é assintomática, no entanto, os idosos e as pessoas imunocomprometidas correm um risco acrescido de desenvolver determinadas complicações em resultado da infeção. Os sintomas ligeiros mais comuns são dores abdominais, febre, dores de cabeça e de garganta, falta de apetite, dores musculares, erupção cutânea, glândulas inchadas e até náuseas e vómitos. Estes sintomas podem durar três a seis dias e podem prolongar-se até um mês.

Em pessoas vulneráveis, esta infeção pode provocar confusão ou incapacidade de pensar claramente, perda de consciência ou coma, fraqueza muscular, rigidez do pescoço e fraqueza nos braços e pernas.

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