Pouco mais de uma semana depois da tentativa de assassinato, Donald Trump esteve presente no primeiro comício de campanha após o ataque e fez questão de voltar a falar do tema. Pouco depois, o médico do ex-presidente norte-americano aclarou que "é um milagre absoluto que não o tenha matado".

Em Grand Rapids, no estado de Michigan, Donald Trump frisou que só sobreviveu à tentativa de assassinato da semana passada "apenas pela graça de Deus".

"Estou perante vós apenas pela graça de Deus. Não era suposto eu estar aqui", admitiu, afirmando que "algo muito especial aconteceu" no passado sábado e que está "mais forte do que nunca".

Neste que foi o seu primeiro comício após o incidente, Trump destacou ainda que "não vai deixar que aconteçam coisas más". "Nunca deixaremos de trabalhar para dar um futuro fantástico ao país e lutar, lutar, lutar. E vamos ganhar, ganhar, ganhar", acrescentou, fazendo alusão às palavras que disse no passado sábado, enquanto estava a ser retirado do palco na Pensilvânia após ser atingido a tiro.

Médico fala em "milagre absoluto"

O médico do ex-presidente norte-americano Donald Trump disse que a bala da arma disparada pelo atirador esteve a cerca de seis milímetros de entrar na cabeça de Trump. 

"É um milagre absoluto que não o tenha matado", afirmou o médico e congressista republicano, acrescentando que o ex-presidente, na corrida às presidenciais de novembro se encontra bem e recupera "como o esperado" de uma ferida com dois centímetros.

Segundo Jackson, embora o inchaço tenha desaparecido e a ferida "esteja a começar a cicatrizar adequadamente", Trump ainda tem "hemorragias intermitentes", que implicam o uso de um penso na orelha.

Recorde o que aconteceu

Donald Trump, ex-presidente e candidato republicano às presidenciais dos Estados Unidos, ficou ferido, no sábado passado, após um tiroteio, num comício em Butler, na Pensilvânia, durante o qual morreram duas pessoas, incluindo o autor dos disparos.

Depois de se ouvirem tiros, o candidato à Casa Branca baixou-se rapidamente enquanto os serviços secretos o retiraram do palco. No momento em que foi retirado, o antigo presidente norte-americano ergueu o punho, sob os aplausos dos seus apoiantes, gritando: "Mantenham-se firmes".

Segundo a Associated Press, os agentes dos serviços secretos demoraram cerca de dois minutos, desde o primeiro tiro, até Trump entrar no carro blindado onde seguiu.

O tiroteio no comício de Trump está agora, de acordo com o FBI, a ser investigado como uma tentativa de assassinato do ex-presidente norte-americano. 

Este foi o último comício de Trump antes da convenção republicana onde foi oficialmente nomeado candidato do Partido Republicano nas eleições de novembro para a Casa Branca.

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