Um comunicado oficial israelita indica que a "Força Aérea atacou aproximadamente 35 objetivos em toda a Faixa de Gaza", incluindo estruturas militares e instalações utilizadas "por terroristas".
O mesmo documento refere que no domingo as forças israelitas "eliminaram vários terroristas" no centro do enclave onde um ataque aéreo destruiu uma rampa de lançamento de mísseis que estava apontada para território israelita.
Em Rafah, sul de Gaza, os soldados israelitas reclamam a eliminação de "dezenas de terroristas em combates corpo a corpo" entre os quais Muhamad Abu Seidu que, supostamente, "participou na invasão de Israel, a 07 de outubro de 2023 e que dirigiu múltiplos ataques contra as tropas".
No domingo, dois palestinianos morreram e "vários ficaram feridos" na sequência de bombardeamentos contra Rafah.
Em Beit Lahia, no norte do enclave, um outro cidadão palestiniano morreu "e outros ficaram feridos" por disparos de artilharia que atingiram uma residência perto de uma mesquita, indicou hoje a agência de notícias palestiniana Wafa.
As fontes citadas pela Wafa referem ainda que três civis, entre os quais duas crianças, morreram num ataque aéreo israelita contra Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.
Hoje, o Exército de Israel ordenou a evacuação de várias zonas adjacentes a Khan Yunis, nomeadamente em Al Mawasi onde se encontram milhares de deslocados.
Israel referiu que uma "ofensiva contra membros das milícias é iminente" na zona de Al Mawasi, na mesma altura em que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, realiza uma visita aos Estados Unidos, o principal aliado do governo israelita.
A guerra começou no dia 07 de outubro do ano passado após o ataque do Hamas contra Israel que fez 1.200 mortos e 251 raptos.
A ofensiva de Israel está a devastar a Faixa de Gaza tendo morrido, até ao momento, 39 mil pessoas, a maior parte civis, de acordo com as autoridades locais controladas pelo Hamas.
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