Catorze pessoas conseguiram chegar a um bote salva-vidas e foram resgatadas por outros dois pesqueiros que se encontravam nas proximidades quando o Argos Georgia, de 54 metros, se afundou no Atlântico Sul, disseram as autoridades espanholas na terça-feira.
Ventos e ondas fortes danificaram a embarcação, com 27 pessoas a bordo, e fizeram com que a água enchesse rapidamente o casco, declarou a marinha argentina.
A província espanhola de Pontevedra, no sudeste da Galiza, disse que 10 dos membros da tripulação são espanhóis. Mas há várias outras nacionalidades entre a tripulação, acrescentaram as autoridades provinciais.
Já as autoridades das ilhas Falkland - arquipélago controlado pelos britânicos que a Argentina chama de Malvinas e reivindica como seu - disseram ter recebido um sinal de emergência na segunda-feira do Argos Georgia.
O sinal indicava que o navio se encontrava a leste de Stanley, capital das ilhas, quando começou a meter água.
Um helicóptero, outra aeronave e várias embarcações foram mobilizadas para trabalhos de resgate.
O Governo das ilhas disse que a tripulação do helicóptero avistou sobreviventes no mar, na segunda-feira, mas foi forçado a suspender as operações de salvamento devido a águas agitadas, visibilidade reduzida e condições de vento.
Os trabalhos foram retomados quando a tempestade acalmou, na terça-feira.
Os 14 sobreviventes resgatados até à noite de terça-feira foram levados para Stanley e transferidos para um hospital para receberem tratamento, informaram as autoridades britânicas.
O Argos Georgia estava sob gestão da Argos Froyanes Ltd, uma empresa privada britânica-norueguesa, e navegava com pavilhão de Santa Helena, outro território britânico no Atlântico Sul.
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