O chefe da diplomacia norte-americana manifestou "a preocupação dos Estados Unidos com as recentes ações provocatórias da China, incluindo um bloqueio simulado aquando da tomada de posse" do Presidente de Taiwan, Lai Ching-te, disse o alto funcionário norte-americano.
A China reivindica Taiwan como parte do seu território e, nos últimos anos, intensificou a intimidação da ilha governada democraticamente.
Após a tomada de posse do novo Presidente Lai Ching-te, em maio, a China cercou Taiwan com navios de guerra e aviões militares no âmbito de manobras militares. Estes exercícios seguiram-se a um discurso de tomada de posse que a China denunciou como uma "admissão de independência".
O secretário de Estado Antony Blinken e o chefe da diplomacia chinesa Wang Yi reuniram-se durante uma hora e 20 minutos durante a tarde, o seu sexto encontro em dezoito meses, à margem de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do Sudeste Asiático na capital do Laos.
Blinken abordou igualmente a questão dos direitos humanos em Taiwan, no Tibete e em Hong Kong, bem como o apoio da China à Rússia na sua guerra na Ucrânia.
Por último, "levantou a questão das pessoas injustamente presas na China e a necessidade de fazer progressos nesta matéria", disse o funcionário.
Depois do Laos, o secretário de Estado norte-americano prossegue a sua visita a seis países em Hanói, no Vietname, para apresentar as suas condolências aos líderes vietnamitas após a morte do secretário-geral Nguyen Phu Trong. Em seguida, deslocar-se-á ao Japão, às Filipinas, a Singapura e à Mongólia.
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