Telavive prometeu "atacar o inimigo com força" pelo ataque de sábado, que atribuiu ao Hezbollah, e que fez 12 mortos nos Montes Golã anexados à Síria, aumentando o receio de uma deflagração regional em plena guerra na Faixa de Gaza das Forças de Defesa de Israel contra o movimento islamita palestiniano Hamas.
O Hezbollah, que negou estar por trás do ataque, "retirou-se de certas posições no sul e na planície de Bekaa (leste) que poderiam, no seu entender, constituir um alvo para Israel", indicou a fonte próxima do grupo à agência noticiosa francesa, AFP.
Os islamitas apoiados pelo regime de Teerão estão estabelecidos na planície de Bekaa, na fronteira com a Síria, bem como no sul do Líbano, a partir do qual tem levado a cabo ataques quase diários contra Israel desde o início da guerra de retaliação contra os ataques do Hamas em Israel, há quase dez meses.
O grupo armado está também implantado na Síria, onde apoia o Presidente Bashar al-Assad.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), os grupos pró-iranianos ligados ao Hezbollah também retiraram de posições em torno de Damasco, bem como da parte dos Golãs sob controlo sírio.
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