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PGR da Venezuela saúda eleição com "menores incidentes" dos últimos anos

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, afirmou que o processo eleitoral de domingo no país para a eleição presidencial foi o que registou os "menores incidentes" dos últimos anos.

PGR da Venezuela saúda eleição com "menores incidentes" dos últimos anos
Notícias ao Minuto

01:06 - 29/07/24 por Lusa

Mundo Venezuela

"Vigiámos e monitorizámos este dia histórico. Podemos dizer que, nos últimos sete anos, este foi o processo eleitoral com menores incidentes. Peço um aplauso ao povo da Venezula", declarou, citado pela agência noticiosa Europa Press.

 

Saab indicou tratar-se de um "processo rápido e limpo" para garantir o direito e voto e acrescentou que as autoridades "estão em contacto com a maioria dos observadores eleitorais nacionais e internacionais", que "puderem testemunhar a alegria" do povo.

Assinalou ainda que "apenas o Poder eleitoral e o seu presidente são os únicos que podem emitir os resultados", a na sequência de uma sondagem da empresa norte-americana Edison Research que projeta uma suposta vitória do candidato opositor, Edmundo Gonzaléz, com 65% dos votos.

Cerca de 21 dos 30 milhões de venezuelanos foram chamados às urnas no domingo para escolher entre 10 candidatos, mas a disputa presidencial será entre dois nomes: o atual Presidente Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela), herdeiro do antigo líder Hugo Chávez e que procura conquistar um terceiro mandato consecutivo de seis anos, e Edmundo Gonzalez Urrutia (Plataforma Unitária Democrática), um diplomata reformado que substituiu na corrida eleitoral a carismática líder da oposição Maria Corina Machado, declarada inelegível pelas autoridades de Caracas.

Na reta final da campanha, Maduro considerou que uma vitória da oposição poderia originar "um banho de sangue", enquanto a coligação opositora prometeu lutar "até ao fim".

As sondagens mostram que a oposição está à frente nas intenções de voto, mas alguns observadores acreditam que a luta entre Maduro, 61 anos, e Gonzalez Urrutia, 74 anos, é muito mais renhida do que as estimativas sugerem.

Mergulhado numa crise económica sem precedentes, sete milhões de venezuelanos fugiram do país, que conta com uma significativa comunidade de portugueses e de lusodescendentes.

A maioria da população do país vive com alguns dólares por mês e os sistemas de saúde e de educação estão completamente degradados.

Leia Também: Maduro reeleito (pela 3.ª vez) presidente da Venezuela com 51,2% de votos

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